Segundo o parlamentar, os profissionais enfatizam que os locais não têm estrutura necessária para prover a segurança, além da falta de material para tratar com os jovens detidos. “Os riscos a que são submetidos são grandes. É necessário aparato para que os agentes possam fazer escoltas entre outras ações”, afirmou.
Delegado Cavalcante apontou a falta de treino para os socioeducadores, instalações inadequadas das casas de recuperação e a má qualidade da alimentação e da água. “Precisamos investir nestes profissionais que tratam de menores problemáticos”, enfatizou.
Para o deputado, o Governo do Estado deve olhar para as demandas dos educadores e buscar melhorias para a categoria, que trata diretamente com a responsabilidade de recuperar jovens para a sociedade. “O socioeducador sofre com a ausência de ações do Governo. Fazem um trabalho digno em condições indignas se expondo à violência física, verbal e até tráfico de drogas”, assinalou.
O parlamentar ressaltou ainda que, durante reunião, na manhã desta sexta-feira, na Superintendência do Sistema Estadual de Atendimento Socioeducativo (Seas), o titular Cassio Franco ouviu novamente várias reivindicações da categoria. “As demandas já haviam sido apresentadas e muitas não foram atendidas. É preciso que o Governo do Estado busque sensibilizar a Seas, que não está tratando com seriedade o tema”, lamentou.
Em aparte, o deputado Soldado Noélio (Pros) parabenizou o pronunciamento do parlamentar e assinalou a necessidade de buscar melhorias urgentes para os socioeducadores.
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