Para o parlamentar, a criticas aos primeiros 100 dias de governo de Jair Bolsonaro se caracterizam como posição por oposição. “A população disse não ao antigo sistema que administrava o País e quer mudança. E é isso que nosso governo quer, trabalhar e achar solução para os desmantelos. Temos muito a fazer”, considerou.
Delegado Cavalcante acrescentou ainda que, para o Brasil voltar a crescer, será necessário dar um basta em situações que desvirtuam os rumos do dinheiro público. “Precisamos valorizar o que vem do bolso do contribuinte. Empresas públicas precisam trabalhar em prol da população e não servir como cabo eleitoral de políticos ou atender a interesses privados. Temos que trabalhar com seriedade nos mais diversos setores”, salientou.
O deputado frisou ainda que o Governo Bolsonaro não é autoritário, como muitos vêm taxando, e que consegue dialogar bem com os demais partidos e a população. “Em relação aos partidos, somos adversários, não somos inimigos. Essa é a verdadeira democracia. A proposta da reforma da Previdência, por exemplo, está sendo bastante discutida para que seja aperfeiçoada. O que não abrimos mão é de colocar o Brasil nos eixos, pois da forma que está, não dá para continuar. O dinheiro pública precisa chegar a ponta, que é o cidadão”, afirmou.
Em aparte, o deputado Carlos Felipe (PCdoB) ressaltou que não acredita na teoria do “quanto pior, melhor”, mas que discorda de alguns pontos defendidos pelo Governo Federal. “Eu não me enclausuro dentro do que meu partido ou governo. Tenho minhas opiniões e critico quando não concordo, como no caso do Sine/IDT e do Issec (Instituto de Saúde dos Servidores do Estado do Ceará), em nível estadual, e esta fusão do BNB (Banco do Nordeste do Brasil) com o BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social) proposta pelo Governo Bolsonaro. Também não tenho como acreditar em um ministro da Educação que está há três meses à frente da pasta e não tem um projeto”, justificou.
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