O parlamentar deixou claro que não é contra a promoção da arte e da expressão cultural, mas avaliou que a manifestação coloca em xeque a fé cristã e isso não poderia ser admitido.
“Sou a favor da arte, da cultura, que coloque nas escolas aquilo que de melhor o Brasil tem. A escola de São Paulo foi muito infeliz ao colocar Cristo sendo machucado pelo demônio, uma prova de pequenez, da falta de amor, humildade e respeito para com as religiões”, opinou. O deputado disse não admite, como católico, como cristão, utilizarem um momento como aquele "para jogar as coisas de Deus no chão”.
O deputado acentuou ainda que a manifestação da escola merece uma nota de repúdio. “Conclamamos a todos os católicos que façam seu manifesto, nas redes sociais, sem ódio, dizendo que aquela atitude não engrandece a igreja, a arte e a cultura, só destrói”, pediu.
Walter Cavalcante registrou também a presença no seminário realizado pela Igreja Comunidade Católica Shalom, no período do Carnaval. Segundo ele, a programação religiosa – que trazia a paz como tema principal - foi um momento para que muitos fieis se reconectassem com Deus, louvando e ouvindo a palavra. “O estádio lotado. Tinha mais de 2duas mil cadeiras fora da arquibancada”, relatou.
Em aparte, a deputada Dra. Silvana (PR) endossou “a indignação e aflição” do parlamentar. “Sua parada para falar simboliza o que o País sofreu”, avaliou. Ele considerou o gesto da escola uma “violação” do Código Penal. “A liberdade só é plena quando se respeita limite, que faz bem à liberdade”, acrescentou.
O deputado Delegado Cavalcante (PSL) avaliou como desrespeito aos que proferem a fé cristã e informou que sua assessoria jurídica está elaborando ação criminal contra a escola. “Vão responder civilmente e criminalmente. Vão chocar a fé outros e não a nossa. Não aceitamos esse tipo de manifestação criminosa”, disse.
LS/AT