O nome de Padre Cícero foi dado em 2001, por meio de projeto do então senador Lúcio Alcântara. “É inaceitável, deselegante e uma falta de reconhecimento para um homem que é ícone para o povo nordestino. É sinônimo de fé, bondade e esperança”, avaliou.
O parlamentar disse que não tem nada contra Paes de Andrade, pelo contrário, tem grande admiração pelo político, reconhecendo a contribuição prestada ao País. “Paes de Andrade também deixou um legado e teve uma conduta ilibada”, enalteceu, sugerindo que o político seja homenageado em outros equipamentos públicos que estão sendo inaugurados no Estado.
O deputado informou que apresentou requerimento para que seja enviado ofício tanto à Câmara Federal quanto ao Senado para que a denominação não seja mudada.
Ely Aguiar fez ainda um convite para que os colegas participem, no próximo dia 21 de junho, no município do Crato, de solenidade religiosa em comemoração ao aniversário da cidade, que marcará também os quatro anos do monumento de Nossa Senhora, um projeto idealizado por ele.
Em aparte, o deputado Dr. Santana (PT) endossou o discurso e assegurou a subscrição do requerimento. Segundo o petista, Padre Cícero se destacou na política de combate à seca. “Penso que Domingos Neto tenha sido induzido ao erro, tem outras formas de Paes de Andrade ser homenageado”, acrescentou, citando obras inauguradas no Cariri.
O deputado Dr. Leonidas (Patri) afirmou que respeita a colocação de Ely Aguiar, mas acredita que o impasse em relação ao nome do Castanhão seria resolvido por meio de plebiscito. “Porque o povo é a voz”, argumentou.
LS/AT