Segundo a parlamentar, um pai relatou que sua filha de oito anos teria recebido, em sala de aula, uma cartilha produzida pelo Ministério da Saúde a respeito de doenças sexualmente transmissíveis, contendo, entre outras coisas, orientações para o uso de preservativos. “A distribuição da cartilha é importante, mas desde que seja entregue para quem foi recomendada. Uma criança de oito anos não precisa aprender sobre o uso da camisinha”, criticou.
Dra. Silvana explicou que a Secretaria de Educação do município reconheceu o erro na distribuição, mas criticou a irresponsabilidade com o material, pois a cartilha é voltada para adolescentes. “Podem dizer que foi um equívoco, mas isso se configura como erotização de crianças. Vou levar essa denúncia para o Ministério Público. Não aceito isso”, reclamou.
Para a deputada, é preciso cobrar do Estado a garantia de uma infância saudável, pois é papel das autoridades proteger as crianças. “Não pensei que eu precisaria lutar para que crianças curtam simplesmente seu direito de ser criança. Denunciem essas situações, pois, se preciso for, faremos blitze na luta pela preservação da infância. Que elas brinquem, estudem e leiam obras próprias para suas idades”, defendeu.
LA/PN