De acordo com o deputado, o SUS é quantitativamente o maior plano de saúde do mundo, contemplando de 160 a 165 milhões de brasileiros, que têm a seu dispor exames de ponta, cirurgias e distribuição de medicamentos, mas as responsabilidades do programa, em nível municipal e estadual, aumentaram em proporção contrária aos repasses federais.
“Essa desproporção causa situações trágicas na saúde pública, que é o que temos visto ultimamente em todo o País. Ou o Governo Federal reordena o orçamento do SUS, que seja condizente com os deveres e obrigações dos municípios e estados, ou sempre estaremos na situação suplicante e vergonhosa de pedir leito em hospitais para amparar pacientes doentes”, apontou Fernando Hugo.
Em aparte, o deputado Osmar Baquit (PSD) comentou sobre a falta de materiais básicos no Hospital de Messejana, o que fez com que a unidade suspendesse a realização de cirurgias.“Há um problema envolvendo a empresa contratada para atender o Hospital de Messejana, e entendo que cabe ao Governo do Estado e aos usuários que foram prejudicados com a suspensão do serviço um processo contra essa referida empresa”, avaliou Baquit.
Já o deputado Leonardo Araújo (PMDB) defendeu que o Governo do Estado e a Secretaria de Saúde cobrem respostas imediatas sobre o que está acontecendo no Hospital de Messejana.
RG/AT