“Essa marca do Ceará é considerada importante, pois estamos alcançando a universalização”, avaliou a parlamentar. Rachel Marques lembrou que, em 2005, o percentual era de 91,1%. Segundo a deputada, no Nordeste, o Ceará só perdeu para Piauí - que atingiu o índice de 94.5% de suas crianças e jovens matriculados.
Rachel Marques avaliou que o Ceará vem alcançando outras conquistas na área, sobretudo em relação à qualidade do ensino. Conforme a deputada, das 100 melhores escolas públicas brasileiras, 77 estão no Ceará. Ela apontou o Programa de Alfabetização na Idade Certa (Paic) como um dos responsáveis pelo resultado. Na avaliação dela, a educação é o único caminho para se alcançar o desenvolvimento com inclusão social e romper as barreiras da desigualdade.
Entretanto, a petista defendeu que, apesar dos avanços, é necessário investir mais em educação. Na opinião dela, atualmente há um retrocesso de investimentos, como o descumprimento de investir 10% do Produto Interno Bruto (PIB) no setor – como o estabelecido no Plano Nacional de Educação (PNE).
A parlamentar lamentou ainda o anúncio do fim do programa Ciência sem Fronteiras. “Vai de encontro a todas essas conquistas da educação”, criticou. A parlamentar ressaltou que “a avaliação do programa, feita por estudantes e cientistas, era que tinha um efeito muito importante para nossos estudantes”.
Para Rachel Marques, a medida atinge principalmente os estudantes pobres, que não têm condições financeiras de arcar com as despesas fora do País. “Isso exclui os nossos jovens de fazer um intercâmbio internacional e deixa de motivar os nossos estudantes no desenvolvimento da ciência, tecnologia e pesquisa no nosso País. É mais um retrocesso”, disse.
LS/GS