Dr. Santana destacou diversos investimentos anunciados em educação pelo Estado, no valor de mais de R$ 140 milhões entre os anos de 2016 e 2017. De acordo com ele, os recursos serão, principalmente, para reforma e manutenção das escolas, alimentação para os estudantes, laboratórios de informática e aumento da carga horária para ambientes pedagógicos.
O parlamentar observou que houve uma redução de 13% dos casos de mortes violentas no Ceará, que caíram de 2.633, em 2015, para 2.291, em 2016. De acordo com Dr. Santana, o resultado é mais que o dobro da meta de 6% estabelecida pelo Programa em Defesa da Vida. Essa redução foi sentida, ainda, segundo ele, no interior norte do Estado.
Entretanto, o deputado avaliou que há muitos desafios a serem superados. Para ele, é preciso realizar parcerias entre o Estado e os municípios da Região Metropolitana e do interior sul para que os resultados positivos da Capital e demais regiões também ocorram nessas áreas.
Dr. Santana salientou ainda a atuação do Ceará Pacífico, programa coordenado pela vice-governadora Izolda Cela, que abrange projetos e ações voltadas para a prevenção da violência e redução da criminalidade.
O parlamentar ressaltou o caso do bairro Vicente Pinzón, que recebeu um conjunto de ações sociais por meio do Ceará Pacífico, como intervenções sociais e o reforço na segurança. O bairro também passou a contar com uma delegacia 24 horas e com a primeira Unidade Integrada de Segurança (Uniseg).
Dr. Santana comentou ainda a cassação do mandato do ex-deputado federal Eduardo Cunha. Ele disse que a cassação marca o começo de uma série de medidas voltadas para a moralização da política. “Um movimento que deve prosseguir com o ‘Fora Temer’ e pela cobrança de eleições diretas”, defendeu.
Em aparte, o deputado Ely Aguiar (PSDC) frisou que a cassação de Cunha era algo “esperado” e defendeu que “a população colabore com a Justiça Eleitoral e não aceite políticos ficha suja”.
De acordo com Ely Aguiar, é preciso “promover uma assepsia na política brasileira e banir todos aqueles que são inelegíveis, pois só assim haverá política de qualidade”.
PE/GS