“Não temos condição de armar toda a Guarda Municipal de Fortaleza, até pelas nossas condições financeiras. O correto é dar armas de choque e instalar câmeras pela cidade, para que a Polícia Militar trabalhe em conjunto com a Guarda Municipal. O patrimônio público precisa ser protegido, mas de uma forma educacional e tecnológica”, argumentou o parlamentar.
Em relação ao tráfico de drogas no Ceará, Tin Gomes defendeu o enfrentamento direto por meio do trabalho dos batalhões do Raio, na Capital, e principalmente nos municípios do Interior, além das delegacias especializadas. “As delegacias especializadas precisam chegar ao Interior, assim como os batalhões do Raio estão chegando, para blindarmos o Estado das drogas”, sugeriu o deputado.
Em aparte, o deputado Joaquim Noronha (PP) lembrou que a questão não é só comprar armas, mas todo um treinamento. Para ele, ações como iluminação pública de qualidade já fariam diferença. Já o deputado Fernando Hugo (PP) disse que armar a Guarda Municipal seria algo irresponsável, pois a medida não traria a paz social que se almeja.
O deputado José Sarto (PDT), por sua vez, defendeu que o combate à violência deve começar pela sua prevenção, o que, segundo ele, vem sendo trabalhado pelo prefeito de Fortaleza. “O prefeito Roberto Cláudio dobrou o efetivo da Guarda Municipal, entregou 12 areninhas localizadas em periferias, 18 escolas de tempo integral e diversas praças. Tudo repercutirá em médio e longo prazo no combate à violência”, afirmou.
O deputado Carlos Felipe (PCdoB) aparteou o deputado Renato Roseno (Psol) sobre a abordagem da polícia nos manifestos em São Paulo. “Foi triste assistir a tantas agressões. Aquilo foi uma ação totalmente antidemocrática”, assinalou.
LA/AT