Segundo o parlamentar, a saída de Dilma da Presidência não vale a pena se a opção for o vice-presidente Michel Temer ou o presidente da Câmara Federal, Eduardo Cunha (PMDB-RJ). “Vamos ter que tirar três presidentes do Poder em dois anos, se for assim”, disse.
De acordo com o pedetista, essa situação precisa ser resolvida logo. Para o deputado, “a imprensa tem alimentado muita fofoca, e a situação está virando uma bola de neve que começa a se refletir na mesa do brasileiro”.
Ferreira Aragão lembrou que esse “desarranjo” na política nacional começou com a descoberta do pré-sal, “uma fonte de petróleo em que um único ponto é do tamanho do estado de Santa Catarina”. “O lucro do pré-sal enriqueceria todos os pobres do País”, disse.
Esse "enriquecimento dos pobres”, entretanto, não é de interesse dos “barões do petróleo”, conforme observou. Conforme Ferreira Aragão, esses “barões” podem estar usando empresários da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp) e políticos ligados ao capital internacional, para viabilizar essa desestruturação da política brasileira.
“Já perdi muita coisa por ideologia e me orgulho de nunca ter me metido com corrupção. Então, se for para haver eleições gerais, eu apoio o impeachment. De outra forma, com as opções que temos, não dá”, defendeu.
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