O parlamentar disse que o governador lembrou a grave crise econômica que o País vivencia e o cenário político nacional indefinido, que pode vir a agravar a situação. Evandro Leitão também realizou uma explanação da situação econômica do Ceará, apontando aumento e redução de despesas nas diversas pastas.
“No ano de 2015, a despesa com pessoal aumentou em 11,65% em relação a 2014. Já em 2016, essa despesa já aumentou em cerca de 6%, pois tivemos o incremento de R$ 561 milhões, considerando concursos homologados, despesas de outros poderes e concursos em andamento; além de R$ 293 milhões em benefícios, como o reajuste da remuneração mínima estadual em 10,67%, reajuste de vale-alimentação, progressão de carreira, reajuste de pisos, entre outros”, informou o líder governista.
Evandro Leitão ressaltou também os números referentes ao desemprego no Estado e a redução do Fundo de Participação do Estado, bem como o impacto disso na economia. De acordo com ele, ao final de 2015, o Ceará estava com 32.277 pessoas desempregadas, conforme dados do Cadastro Geral de Empregos e Desempregados (Caged). Em fevereiro de 2016, já eram cerca de 4.170 desempregados. “Não podemos colocar uma peneira em algo que está na frente de todos nós em relação à crise econômica. O repasse do FPE em fevereiro foi no valor de R$ 80 milhões, sem computar a inflação e, em março, reduziu para R$ 49 milhões”, apontou.
Outra informação dada pelo líder do Governo foi a redução do custeio com pessoal. De acordo com Evandro Leitão, houve um corte total de R$ 597 milhões, abrangendo cargos comissionados, terceirizados, diárias, passagens, horas-extras, combustíveis, energia, água e veículos para o secretariado.
Em aparte, o deputado Zé Ailton Brasil (PP) reforçou a grave crise econômica enfrentada em todos os estados e concordou que o governador não pode prometer algo antes de avaliar as condições do Estado. Já o deputado Roberto Mesquita (PSD) disse que, apesar da crise, o Governo vem priorizando o pessoal e investindo na carreira de seus servidores.
LA/CG