O deputado salientou que a sensação de insegurança dos cidadãos cearenses é grande. “Hoje a insegurança é lei. A pessoa sai de casa preocupada e não sabe se vai voltar. Os números são maquiados para menos, como se assim o Governo não tivesse obrigação de atuar”, criticou.
Audic Mota destacou também a violência crescente no sertão dos Inhamuns. “Ontem, depois que a imprensa mostrou as reclamações dos deputados sobre a insegurança em Tauá, houve uma força-tarefa policial no município. Por que isso não acontece todo dia?”, questionou.
O parlamentar frisou que é preciso debater e apresentar mais ações para combater as crescentes mortes no Ceará. “O Ceará todo está sofrendo. O fato de o Governo estar investindo em segurança não nos obriga a aceitar que Fortaleza seja a capital mais violenta do Brasil. É ineficiência do Estado”, assinalou.
Em aparte, o deputado Ferreira Aragão (PDT) ressaltou que, quanto maior a cidade, maior será a violência. “Muitas mortes são de traficante matando traficante e briga de gangues”, justificou.
O deputado Fernando Hugo (SD) disse que a violência invadiu todo o País. “Tem se investido muito em segurança, e devemos olhar para o projeto, que está no Congresso, que visa federalizar as polícias”, pontuou.
O deputado Leonardo Araújo (PMDB) afirmou que os números da violência são maquiados pelo Governo. “A violência no Ceará é uma das maiores do Brasil, e o Governo não enfrenta esse problema de frente”, ressaltou.
Já o deputado Zé Ailton Brasil (PP) salientou que, além de investimentos, o Governo vem buscando soluções e debatendo o problema. O deputado Danniel Oliveira (PMDB) frisou que, em Fortaleza, investiu-se o dobro do investido em Pernambuco. “Em Pernambuco a violência baixou, e Fortaleza conseguiu destaque por ser a capital mais violenta do País. Isso é uma prova clara da irresponsabilidade e ineficiência do Estado”, criticou.
GM/CG