De acordo com Roberto Mesquita, o presidente da Fiec foi elegante e respeitoso, “ao fazer as colocações que a presidente precisava ouvir sobre os reflexos da crise no Estado”. O momento, conforme observou, foi histórico. “Principalmente porque esse discurso veio de quem veio. De um setor que normalmente bajula os governos, visando a mimos e incentivos. Vimos surgir um pedido de transformação”, acrescentou.
Roberto Mesquita destacou trechos do discurso, entre os quais o que Beto Studart mostra a quantidade de postos de trabalho perdidos e de desempregados no Ceará, e cobra, da presidente da República, um posicionamento “franco e aberto” sobre a crise.
Em aparte, os deputados Audic Mota (PMDB), João Jaime (DEM) e Agenor Neto (PMDB) também elogiaram o discurso de Beto Studart.
Audic Mota frisou que o discurso também representa o pensamento da Assembleia Legislativa. “Estão tentando tapar um rombo sem fazer o dever de casa, e é importante observar que, em nenhum momento, houve tentativa de rebater o discurso”, lembrou.
João Jaime elogiou a “coragem” de Beto Studart, e disse que sua fala “cabe em qualquer contexto, pois reflete nossa realidade atual”.
Já Agenor Neto salientou que “são necessários valores para reerguer a economia do nosso Estado”.
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