Dra. Silvana registrou notas de repúdio à inclusão dos trechos, assinadas por entidades religiosas como a Ordem dos Ministros Evangélicos do Ceará (Ormece) e a Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB). “Nós não cairemos nessa armadilha de tentar inserir nas escolas a ideologia de gênero.
“Não sabemos nem se as escolas têm cumprido o seu papel de ensinar a ler e a escrever e de preparar os jovens para um mundo competitivo, e ainda se quer colocar mais uma tarefa para as escolas?”, questionou a peemedebista. Ainda segundo a deputada, essa atribuição das escolas tiraria o direito das famílias de educar seus filhos sobre o que é certo ou errado.
Em aparte, o deputado Renato Roseno (Psol) discordou do posicionamento de Dra. Silvana e lamentou a supressão de alguns pontos do Plano, como o que incluía na formação continuada dos professores conteúdos que contribuiriam para a pacificação de diálogos, superação de preconceitos e discriminações, violências sexistas e homofóbicas no ambiente escolar.
“A maioria de nós é educada para uma lógica violenta com o diferente. O que defendo é o respeito à diversidade, educando-nos para uma cultura de igualdade”, pontuou Roseno.
RG/AT