A parlamentar sugeriu que, como ponto de partida de uma nova CPI sobre o tema, seja verificado se encaminhamentos realizados na época foram cumpridos. O pedido de nova comissão foi solicitada pela deputada Bethrose (PRP).
Rachel Marques lembrou que, na CPI anterior, foram realizadas 49 reuniões ordinárias, 11 reuniões extraordinárias, além de diversos indiciamentos e processos. “É preciso, agora, verificar como está o que foi deliberado naquela época. Como estão os que foram indiciados? E as políticas públicas deliberadas, em que pé estão?”, questionou.
Para Rachel Marques, a nova CPI pode impactar positivamente na cobrança de políticas públicas de enfrentamento ao problema e no indiciamento de agressores. “Esse tema é sempre atual. Então, é preciso dar continuidade ao trabalho que realizamos em 2005 e acredito que a deputada Bethrose tem tudo para fazer um grande trabalho”, comentou.
Em aparte, o deputado Renato Roseno (PSol) lamentou que, apesar das CPIs, “continuamos com os mesmos problemas no que diz respeito ao enfrentamento da violência sexual contra crianças e adolescentes”. Entre os gargalos, ele citou o número insuficiente de delegacias especializadas, problemas no atendimento às vítimas e a falta de prevenção a esse tipo de violência.
O deputado Ferreira Aragão (PDT) ressaltou que “é importante que essa iniciativa não fique somente no papel”. Já a deputada Dra. Silvana (PMDB) avaliou que esse trabalho “certamente trará frutos para a nossa sociedade”.
PE/GS