O parlamentar afirmou que o Governo Federal repassou R$ 450 milhões destinados à saúde, dos quais apenas R$ 140 milhões foram aplicados na saúde pública pelo Estado. “O Governo Federal tem feitos seus repasses. O Estado é que não o executa da maneira correta, priorizando a saúde”, disse.
Danniel Oliveira afirmou que hospitais como o Instituto José Frota, Hospital Geral de Fortaleza e Albert Sabin estão com filas de pacientes à espera de atendimento. “É uma situação impossível de tolerar, em um estado que sofreu um baque tão recente, como foi a perda da refinaria”, refletiu.
Em aparte, o deputado Joaquim Noronha (PP) disse que o Estado deve fazer cobrança judicial ao Governo Federal e à Petrobras dos prejuízos sofridos pelo Ceará com o projeto. “Foram milhões investidos em um projeto que não foi para a frente”, disse.
O deputado Audic Mota (PMDB) disse que “não há mais o que ser feito”, no tocante à refinaria. Para o peemedebista, a AL não pode mais tratar a refinaria como um “sonho”. “É um pesadelo, e agora só nos resta correr atrás do prejuízo”, ponderou.
Já a deputada Dra. Silvana (PMDB) cobrou uma gestão que se comprometa com a saúde. Segundo ela, o discurso de que o Brasil todo está com a saúde prejudicada não convence. “Precisamos é de profissionalismo e de uma gestão que trate a saúde como questão prioritária”, assinalou.
O deputado Zé Ailton Brasil (PP), por outro lado, observou que o Ceará está fazendo os repasses para a saúde corretamente. O Estado, segundo ele, é que não tem recebido os recursos na sua integralidade. “Os repasses caíram, assim como a arrecadação, e tudo isso gera dificuldade, ainda mais em um estado que não tem suporte financeiro para bancar suas demandas, como é o caso do Ceará”, defendeu.
PE/AT