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Mauro Filho avalia alteração de superávit primário e criação da CPMF - QR Code Friendly
Quinta, 04 Dezembro 2014 12:00

Mauro Filho avalia alteração de superávit primário e criação da CPMF

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Dep. Mauro Filho (Pros) Dep. Mauro Filho (Pros) Foto: Máximo Moura
No primeiro expediente da sessão plenária desta quinta-feira (04/12), o deputado Mauro Filho (Pros) fez uma avaliação  sobre o projeto da alteração na meta do superávit primário pelo Governo Federal e esclareceu sobre a possível recriação da Contribuição Provisória sobre Movimentação Financeira (CPMF).

O parlamentar explicou que o processo da meta de superávit primário tem como função manter os gastos do Governo Federal dentro de sua receita. Como o governo não alcançou a meta, propôs mudanças na Lei de Diretrizes Orçamentárias.

Mauro Filho alertou, no entanto, sobre a capacidade do Governo de gerar superávit primário para poder honrar os juros da divida pública. Segundo ele, isso passa sustentabilidade. “O investimento privado só acontece quando tem segurança que o Governo Federal vai bem. E para isso o governo tem que fazer economia. Tem que ser capaz de pagar os juros da dívida. Essa fixação de 1,2% do Produto Interno Bruto (PIB) anunciada para o superávit primário em 2015 pelo Joaquim Levi (futuro ministro da Fazenda) pode ser insuficiente para pagar os juros da dívida”, pontuou.

O parlamentar esclareceu ainda que, como a presidente está redefinindo a Lei do Superávit Primário, o não alcance da meta não pode ser considerado um crime de improbidade administrativa. “Através dessa lei, ela está fazendo a correção de uma meta que vai cumprir. Se algum prefeito ou governador não cumprir seu superávit primário, ele estará sim cometendo crime. A não ser que façam como Dilma e alterem a lei”, ressaltou Mauro Filho.

Sobre a CPMF, o parlamentar defendeu sua implementação, afirmando que esses recursos apurados por meio dos impostos serão compartilhados entre estados e municípios para melhorar a saúde pública no País. O deputado destacou ainda que 80% da população brasileira não vai precisar contribuir com esse imposto.

Em aparte, o deputado Idemar Citó (DEM) questionou se a ação do Governo Federal não poderia ser considerada crime de improbidade administrativa, já que teoricamente o Brasil estaria gastando mais do que arrecadou. “Se o Brasil gastou mais do que arrecadou, isso é crime. Considero isso um exemplo de efeito dominó, pois, se vai valer para a presidente, vai valer para os prefeitos também”, afirmou.

Já o líder do Governo na Casa, deputado José Sarto (Pros), declarou seu apoio à aprovação da CPMF, pois, segundo ele, é necessária uma fonte de financiamento para a rede de saúde pública do País. O deputado Professor Pinheiro (PT) concordou com o deputado José Sarto (Pros) e lembrou que o que estão falando em relação a “mais um imposto” não procede, já que 80% da população não precisará contribuir.
LA/CG

Informações adicionais

  • Fonte: Agência de Notícias da Assembleia Legislativa
  • E-mail: Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.
  • Twitter: @Assembleia_CE
Lido 1838 vezes Última modificação em Sexta, 05 Dezembro 2014 08:28

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