Mauro Filho lembrou que a política econômica dos governos Fernando Henrique Cardoso quebraram o país três vezes. Na sua avaliação, o Brasil precisou recorrer ao Fundo Monetário Internacional para sanear os erros que foram cometidos por conta de decisões equivocadas no plano econômico durante o governo FHC. Segundo Mauro, caso Aécio se eleja, Armínio Fraga, seu pretenso futuro ministro da Fazenda, irá implementar um política monetária idêntica ao que foi desenvolvido no tempo de FHC, quando os juros chegaram a 49%.
O deputado do Pros salientou, ainda, que a presidenta Dilma, ao contrário do presidente FHC, produziu a menor taxa de desemprego do País, desde que o IBGE começou a pesquisar este índice. Na opinião de Mauro, Aécio é contra as políticas de geração de empregos na região Nordeste. O deputado revelou que, na época em que foi secretário estadual da Fazenda, o secretário mineiro da Fazenda do então governador Aécio e também o secretário de São Paulo trabalharam juntos contra políticas de incentivos fiscais que trariam geração de empregos no Nordeste.
“Aécio defende uma política contrária ao emprego no Nordeste. Eu vivenciei isso. Presenciei todo um trabalho de geração de empregos, que foram ampliados em 350 mil, com carteiras de trabalho. Se somados os empregos com outras modalidades de ocupação, são 410 mil novos empregos. Não sei como alguém pode ser contra essa política”, acentuou.
Mauro Filho também afirmou que entende que Aécio irá aumentar o endividamento do Estado. “A partir do momento em que ele colocar mais dinheiro do orçamento voltado para pagamento da dívida e com o aumento da taxa de juros, os resultados serão nefastos para a economia nacional”, alertou. Mauro destacou que Dilma produziu a menor taxa de juros do Banco Central dos últimos anos, abaixo de dois dígitos, enquanto que no período do PSDB era de no mínimo 20%. Mauro também destacou que “Aécio e sua turma querem tirar o poder de compra do trabalhador brasileiro, que antes de Lula não fazia sequer as três refeições”.
Com relação à política de combate à corrupção, Mauro Filho frisou que a Polícia Federal prendeu, no governo Dilma, até governador, enquanto que no governo de Fernando Henrique todas os desvios de recursos públicos ficaram impunes porque o dirigente da PF era filiado ao PSDB. “O caso da Petrobras está sendo apurado e tem gente indo para a cadeia. O que se tem que avaliar é isso. Precisamos de um presidente que tenha capacidade de apurar e mandar para a cadeia quem for responsabilizado”, enfatizou.
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