Durante o primeiro expediente da sessão plenária desta quarta-feira (09/07), a deputada Rachel Marques (PT) lamentou a derrota de ontem (08/06) da seleção brasileira, com a goleada de 7 a 1 para a Alemanha. A parlamentar afirmou ser “um erro usar de má fé e negar o legado da Copa do Mundo” e os inúmeros benefícios à Nação, por conta do insucesso em campo.
A deputada deixou claro que a politicagem em torno da questão não partiu do Governo Federal ou da presidente Dilma Rousseff, e sim da oposição. “Não podemos vincular o legado deixado e o sucesso ao resultado de um jogo”, ressaltou.
A parlamentar destacou o sofrimento de cada torcedor brasileiro, mas, para ela, a derrota faz parte do esporte. “Quem acompanha e gosta de esporte sabe”, afirmou. A deputada salientou que o resultado de cada partida é lição também para as crianças. Ao fazer suas as palavras de sua neta que mesmo sofrendo com o resultado reconheceu o despreparo da equipe. “Ela fez uma elaboração que é a correta e sensata, vinda de uma criança, mas esse deve ser o sentimento”, ponderou.
Rachel Marques lembrou que a Alemanha joga há seis anos com o mesmo time e os treinos eram frequentes. “Para ganhar tem que se preparar”, concluiu a deputada, sem culpar os jogadores e salientando que o técnico tomou para si a culpa. Na avaliação dela, a derrota envolveu vários fatores. A parlamentar observou que a ausência de Neymar pode ter interferido no emocional dos jogadores.
Mesmo com o vexame da seleção, a deputada acredita no sucesso que foi e está sendo a Copa. Segundo Rachel Marques, o espetáculo atraiu 700 mil visitantes ao Brasil, deixando recursos no País que fortaleceram e movimentaram a economia brasileira. “E isso não podemos negar. Foi e é uma realidade concreta”, disse, sem deixar de comentar a segurança do evento durante os jogos. “Em termos de segurança foi praticamente perfeito e isso se deu no estádio e na Fan Fest”, completou.
Em aparte, o deputado João Jaime (DEM) discordou da tese de que o PT não tentou tirar proveito da Copa. “O público é quem vai fazer esse julgamento”, acrescentou. O parlamentar acusou a presidente de tentar colar sua imagem à da seleção brasileira, diante da possibilidade de ganhar o Mundial. Para ele, o Brasil deixou de produzir em virtude dos feriados.
Já o deputado Antonio Carlos (PT) saiu em defesa do partido, lembrando que em princípio tentaram criar o mito de que o Brasil não teria competência para realizar a Copa, querendo transferir, porém sem sucesso, o complexo de vira lata ao povo brasileiro. “A Copa gerou renda e emprego, um sucesso a despeito da derrota de ontem”, destacou, jogando para a oposição, que está “sem discurso”, a pretensão de politizar a derrota dentro de campo.
LS/AT
Rachel Marques lamenta derrota e destaca sucesso do Mundial
Durante o primeiro expediente da sessão plenária desta quarta-feira (09/07), a deputada Rachel Marques (PT) lamentou a derrota de ontem (08/06) da seleção brasileira, com a goleada de 7 a 1 para a Alemanha. A parlamentar afirmou ser “um erro usar de má fé e negar o legado da Copa do Mundo” e os inúmeros benefícios à Nação, por conta do insucesso em campo.
A deputada deixou claro que a politicagem em torno da questão não partiu do Governo Federal ou da presidente Dilma Rousseff, e sim da oposição. “Não podemos vincular o legado deixado e o sucesso ao resultado de um jogo”, ressaltou.
A parlamentar destacou o sofrimento de cada torcedor brasileiro, mas, para ela, a derrota faz parte do esporte. “Quem acompanha e gosta de esporte sabe”, afirmou. A deputada salientou que o resultado de cada partida é lição também para as crianças. Ao fazer suas as palavras de sua neta que mesmo sofrendo com o resultado reconheceu o despreparo da equipe. “Ela fez uma elaboração que é a correta e sensata, vinda de uma criança, mas esse deve ser o sentimento”, ponderou.
Rachel Marques lembrou que a Alemanha joga há seis anos com o mesmo time e os treinos eram frequentes. “Para ganhar tem que se preparar”, concluiu a deputada, sem culpar os jogadores e salientando que o técnico tomou para si a culpa. Na avaliação dela, a derrota envolveu vários fatores. A parlamentar observou que a ausência de Neymar pode ter interferido no emocional dos jogadores.
Mesmo com o vexame da seleção, a deputada acredita no sucesso que foi e está sendo a Copa. Segundo Rachel Marques, o espetáculo atraiu 700 mil visitantes ao Brasil, deixando recursos no País que fortaleceram e movimentaram a economia brasileira. “E isso não podemos negar. Foi e é uma realidade concreta”, disse, sem deixar de comentar a segurança do evento durante os jogos. “Em termos de segurança foi praticamente perfeito e isso se deu no estádio e na Fan Fest”, completou.
Em aparte, o deputado João Jaime (DEM) discordou da tese de que o PT não tentou tirar proveito da Copa. “O público é quem vai fazer esse julgamento”, acrescentou. O parlamentar acusou a presidente de tentar colar sua imagem à da seleção brasileira, diante da possibilidade de ganhar o Mundial. Para ele, o Brasil deixou de produzir em virtude dos feriados.
Já o deputado Antonio Carlos (PT) saiu em defesa do partido, lembrando que em princípio tentaram criar o mito de que o Brasil não teria competência para realizar a Copa, querendo transferir, porém sem sucesso, o complexo de vira lata ao povo brasileiro. “A Copa gerou renda e emprego, um sucesso a despeito da derrota de ontem”, destacou, jogando para a oposição, que está “sem discurso”, a pretensão de politizar a derrota dentro de campo.
LS/AT