“Ontem tivemos uma audiência pública em Madalena, no assentamento 25 de Maio, para comemorar 25 anos do MST no Ceará, um momento em que reconhecemos o importante papel do movimento sem terra no processo de redemocratização do nosso País e na organização dos movimentos sociais”, avaliou a deputada.
De acordo com a petista, o movimento, após anos de luta, conseguiu colocar o tema reforma agrária na agenda política do Brasil e continua trazendo temas importantes para suas reivindicações, como a questão agroecológica. “O 25 de Maio de 25 anos atrás, em 1989, presenciou a reunião de 500 famílias oriundas de Quixadá, Canindé, Boa Viagem e Madalena e formaram o que seria o embrião do MST, tornado-se referência na luta pela terra no Estado. E essa luta vai além da reforma agrária, pois virou um forte instrumento de educação política para as classes populares”, declarou.
Rachel destacou os benefícios conquistados pelo movimento ao longo dos 25 anos, afirmando que a data, além das alegrias, também proporciona a reflexão do papel do MST. “Tivemos avanços importantes com os governos Lula e Dilma no que diz respeito à reforma agrária e às condições de vida desses assentados. Benefícios como escolas do campo, cisternas, abastecimento de água, agricultura familiar e a regularização fundiária melhoraram muito a vida dessas pessoas”, afirmou a parlamentar.
Em aparte, o deputado Professor Pinheiro (PT) destacou o trabalho do Governo do Estado na regularização fundiária. “Temos milhares de trabalhadores rurais que antes não tinham a menor possibilidade de acesso ao crédito bancário. Antes eles tinham a terra de fato, agora eles têm de direito”, elogiou Pinheiro.
LA/CG