O deputado explicou que, em uma Constituinte Exclusiva, os representantes seriam eleitos não com a finalidade partidária, mas exclusivamente para construir o processo de mudança e reforma do País. “Os protestos e manifestações que aconteceram em 2013 clamaram por melhorias na saúde e educação, mas também pediram por uma reforma política no Brasil, e o PT vai continuar levantando essa bandeira”, afirmou.
Camilo Santana ressaltou a audiência pública, que vai acontecer nesta quarta-feira, no Auditório Murilo Aguiar da Assembleia Legislativa, a partir 14h, para debater o Plebiscito Popular.
Durante pronunciamento, o parlamentar parabenizou o deputado Professor Pinheiro, que se manifestou no primeiro expediente sobre as consequências da Ditadura Militar no Brasil. “O Golpe de 64 trouxe consequências desastrosas que lembramos com tristeza”, salientou.
O deputado frisou que seu pai foi preso e vítima de torturas durante a Ditadura, além de ter sido impedido de continuar em seu emprego, obtido por meio de concurso na Petrobras. “Meu pai foi um dos vários cidadãos que resistiram à Ditadura e foi preso. Espero que as consequências desse período nos deem forças para sempre lutarmos por uma sociedade mais justa e livre”, disse.
Em aparte, o deputado Antonio Carlos (PT) parabenizou o pronunciamento do parlamentar e salientou a importância da reforma política no País. “É uma reforma urgente e esse plebiscito popular não é oficial, mas é necessário para que a sociedade se manifeste”, disse.
O deputado João Jaime (DEM) destacou que precisa haver uma mudança na Legislação, mas não vê necessidade de uma Constituinte Exclusiva. “Sou a favor da revisão constitucional, mas contra o financiamento público de campanha, por exemplo. O financiamento público de campanha não vai evitar o caixa dois. O certo seria punir mais fortemente o caixa dois, e não fazer financiamento público ou privado de campanha”, afirmou.
O deputado Tomaz Holanda (PPS) também se manifestou contra uma Constituinte Exclusiva. “Existem alguns pontos que precisam ser mudados dentro da reforma política”, defendeu.
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