Segundo o deputado, nos últimos 50 anos o Brasil acompanhou um fluxo migratório forte do campo para a cidade, como registram dados do IBGE de 2010, que apontam 85% da população residindo nas áreas urbanas das cidades.
“Todo o fluxo de pessoas que saíram do Interior por falta de políticas públicas, geraram problemas nas grandes cidades e metrópoles. Não foi diferente em Fortaleza, onde se concentraram e multiplicaram os problemas sociais, porque a velocidade de crescimento da população somada à velocidade da migração não foram proporcionais à velocidade de infraestrutura e de atendimentos básicos”, salientou Camilo.
O parlamentar pontuou que desde a Constituição Federal, que destina um capítulo específico para políticas urbanas, o Brasil tem avançado na questão do planejamento urbano, enumerando ações como a lei de 2005, que trata sobre a obrigatoriedade de planos de ocupação das áreas habitacionais das cidades; a lei de Saneamento Básico de 2007, que trata sobre os planos municipais de saneamento; o Plano de Gestão Integrada de Resíduos Sólidos de 2010; dentre outras.
Camilo destacou obras realizadas em Fortaleza como o Projeto Rio Maranguapinho, que considerou como o maior projeto de intervenção urbana do Brasil, em que todos os trechos estão em obras, delimitando as áreas de ocupação permanente, e que irá resolver 50% das áreas de risco de Fortaleza; além do projeto do Dendê, que tem o objetivo de reorganizar o espaço urbano, criando condições de acesso a serviços públicos de limpeza e segurança.
“São exemplos de políticas de mobilidade urbana, que somadas ao metrô, aos VLTs, aos BRTs, constituem ações que tem pensado as cidades, principalmente as grandes metrópoles brasileiras como Fortaleza”, ressaltou o petista.
RG/CG