O parlamentar salientou que há emendas à lei eleitoral de iniciativa popular e de parlamentares que propõem as correções necessárias das distorções existentes no processo eleitoral. “A continuar da forma como se encontra a lei que regulamenta as eleições, a vontade popular não será respeitada como deveria”, salientou.
O deputado Antonio Carlos (PT), em aparte, também criticou a inexistência de uma reforma “que realmente desse um caráter mais democrático às eleições”, e defendeu o financiamento público de campanha. O deputado João Jaime (DEM) considerou que não foi a reforma que se esperava, mas que teve pontos positivos, como a redução da poluição visual das cidades, com a proibição de determinados tipos de publicidade.
O deputado Osmar Baquit (PSD) discordou de Jaime e avaliou que vai aumentar a poluição visual, porque quem tiver dinheiro “contrata 5 mil militantes e até 20 mil bocas de urna”, já que essa atividade não foi regulamentada. Ferreira Aragão (PDT) disse que a nova legislação veio para piorar. “Todo mundo deveria poder fazer campanha antecipada. A publicização do ato não restringe a vontade do eleitor. Quando deixa que essa propaganda seja realizada somente três meses antes da votação, o rico vai sempre levar vantagem sobre o pobre”, pontuou. O pedetista também defendeu a restrição das pesquisas eleitorais. “Cada candidato financia as suas pesquisas mentirosas, divulgadas para enganar o eleitorado. Defendo a proposta de se acabar com pesquisa 15 dias antes do pleito”, afirmou.
DESCOBERTA DE PETRÓLEO
Dedé Teixeira também anunciou a descoberta de petróleo, pela Petrobras, na bacia Potiguar, próximo ao litoral de Icapuí, a 40 km da costa. Segundo ele, havia a possibilidade real de “termos a prospecção de óleo de boa qualidade e em quantidade para a efetiva produção de petróleo”. De acordo com o petista, serão realizados investimentos para garantir a logística da extração em águas profundas, quase dois mil metros de lâmina d'água, gerando emprego e renda.
Dedé explicou que há também a perspectiva de a Petrobras furar, em terra, mais de 1.700 poços na fazenda Belém, para até triplicar a produção de petróleo, dando condições para que a região se desenvolva.
JS/CG