O parlamentar lembrou que, no biênio 2001-2002, nas eleições de presidente da Câmara dos Deputados, o ex-deputado federal Sérgio Novais (PSB) votou no tucano Aécio Neves, na época deputado federal, e contra as candidaturas de Aloísio Mercadante (PT) e Inocêncio Oliveira (PFL). “Essa recente aproximação do PSB nacional, liderada por Eduardo Campos, com o PSDB não é novidade”, salientou.
Segundo o deputado, em 2010, depois do Governo Lula, o ex-governador Ciro Gomes pensou em pleitear candidatura pelo PSB, mas o partido decidiu honrar o compromisso com o PT para eleger a presidente Dilma Rousseff. “Ciro podia apresentar candidatura com substância, já que, segundo pesquisas, detinha de 17% a 23% de intenções de voto, mas, em virtude do projeto de Governo, a candidatura foi abortada. Eduardo Campos, segundo pesquisas apresentadas, detém hoje apenas 4 % da intenção de voto, mas escolheu hostilizar o projeto petista”, criticou.
José Sarto frisou ainda o convite feito pelo PSB nacional à ex-prefeita Luizianne Lins e ao deputado Heitor Férrer (PDT) para se juntar a sigla. “São políticos que fazem oposição ao Governo Estadual e que não vão sair de onde estão. O convite foi feito apenas para conturbar a ambiência partidária”, ressaltou.
Em aparte, o deputado Danniel Oliveira (PMDB) se solidarizou com o governador Cid Gomes e seus aliados. “É lamentável que parte dos filiados ao PSB estejam passando por essa situação. Se o PSB visasse o bem maior do País, todos estariam marchando ao lado de Dilma, como o governador vai fazer”, disse. O deputado afirmou que o PMDB está de portas abertas para os políticos que estão saindo do PSB. “Entendemos que o projeto da presidente Dilma é muito importante para o Ceará e para o Brasil”, frisou.
O deputado Carlomano Marques (PMDB) destacou que Eduardo Campos vai se lançar como candidato por “pretensão pessoal”. “Estamos vendo que a economia anda complicada, e fortes indicadores econômicos apontam uma fase ruim para o Brasil em 2014”, pontuou.
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