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Cid Gomes “refletirá” sobre futuro no PSB - QR Code Friendly
Sexta, 20 Setembro 2013 07:13

Cid Gomes “refletirá” sobre futuro no PSB

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  Um dia após o PSB decidir entregar todos os cargos federais à presidente Dilma Rousseff, o governador Cid Gomes (PSB), aliado de primeira hora da petista, afirmou que passará por um momento de “reflexão” sobre seu futuro no partido. “Após o desdobramento da decisão, vamos refletir e conversar com outras pessoas, mas eu continuo não cogitando sair do PSB”, disse o socialista após participar do evento Fóruns Estadão Regiões, do grupo Estadão, em São Paulo. O governador repetiu que a política tratada “com fígado e com mágoa” não é recomendada para questionar a decisão do PSB e reafirmou que vai, nos próximos dias, refletir e pensar sobre a vida e o futuro, embora respeite a decisão do partido. “Eu acato decisões do partido e defendo que o ministro Leônidas entregue o cargo”, afirmou, referindo-se a Leônidas Cristino, dos Portos. Cid Gomes disse, ainda, que representantes dos partidos PROS, Solidariedade e Rede Sustentabilidade, que estão em processo de criação, já o procuraram. E avaliou que um dos caminhos para políticos, que desejam deixar os partidos, tendo em vista candidaturas às eleições de 2014, são novas legendas, ação que poderia evitar questionamentos jurídicos sobre mandatos. O governador avaliou que, com a decisão de deixar o governo Dilma Rousseff, o PSB faz e continuará fazendo muitas críticas ao modelo, mas admitiu que “avanços são visíveis” e que “o Brasil, na era Lula e Dilma, avançou e melhorou muito nas questões sociais”. Cid, ainda, comentou a aliança PT com PMDB. Ele criticou dizendo que o acordo entre os dois partidos “nivelou por baixo e tornou a política espaço de poder pelo poder e não o poder pela causa em busca de melhoria de vida da população”. Sobre a candidatura de seu correligionário, o governador de Pernambuco, Eduardo Campos, Cid Gomes voltou a defender que a melhor estratégia é manter a aliança com PT, em 2014, para preservar os ganhos conquistados em 2010. E O PT NOS ESTADOS? Cid Gomes afirmou ainda que a exigência, que o PT entregue cargos estaduais após a decisão do PSB, “não foi discutida em nenhum segundo na reunião do PSB”. “O deputado (federal) Beto Albuquerque saiu da reunião e disse uma coisa que é coisa da cabeça dele”, afirmou. FICA OU NÃO FICA O deputado estadual José Sarto (PSB), líder do Governo, na Assembleia, não quis comentar sobre o futuro do governador Cid Gomes. Ressaltou que, até o momento, o governador não demonstrou que sairá do PSB. Conforme disse, nos próximos dias, deve acontecer uma reunião da Executiva estadual para analisar mais detalhadamente a situação. Entretanto, avaliou como “ética” a decisão do PSB, porque o partido fica livre para pensar no futuro, logo porque a candidatura, caso ocorra, só será definida ano que vem. PT não acredita em rompimento no Ceará De alguma maneira, o PT foi pego de “surpresa” com a decisão do PSB de entregar os cargos no governo federal e, por conta disso, nos estados aguardam o desenrolar da deliberação, especialmente no Ceará. No Estado, os petistas integram as secretarias do governo, além de postos no segundo escalão na esfera estadual. Eles, porém, apostam na manutenção da aliança no Estado, reproduzindo a federal no ano que vem. O vice-presidente estadual do PT, Joaquim Cartaxo, lamentou que o PSB tenha decidido devolver os cargos federais e que, desse modo, faça um rompimento com o projeto democrático popular, buscando fazer um voo solo. Contudo, observa que, como ainda falta certo tempo para as eleições do ano que vem, a iniciativa possa ser anulada. Mas, embora ela não aconteça, vai haver alteração na sucessão estadual, que, segundo ele, deverá ser rompimento do PT com PSB. Questionado, se caso esse rompimento ocorra, o PT marcharia na sucessão ao Governo do Estado com o PMDB, Cartaxo não quis comentar. Disse, apenas, que o assunto não foi cogitado dentro do partido, até porque, o rompimento não aconteceu. Segundo afirmou, qualquer discussão nesse sentido, só vai acontecer depois do dia 10 de novembro já com os novos eleitos para dirigir o PT no Ceará. O deputado estadual Camilo Santana (PT) também não acredita no rompimento, no Ceará, até porque, a decisão do PSB, deixou os diretórios estaduais livres para decidir. Por outro lado, considerou “natural” que o PSB almeje disputar a Presidência da República no ano que vem, assim como outros partidos. “Não vejo como rompimento, em virtude da lei eleitoral é estratégico para isso. Eticamente, o PSB tomou uma decisão de deixar os diretórios estaduais livres para decidir, inclusive o próprio Eduardo Campos discutirá se saíra ou não candidato”. Laura Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.
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