De acordo com Bethrose a consequência é que os centros de recuperação de crianças e adolescentes em todo o Brasil estão sofrendo com superlotação. “Isso dificulta a ressocialização destes jovens”, afirmou.
Ela explica que no Ceará a situação não é diferente. “O cenário é desolador. Em todos os centros do Estado são 640 vagas e 921 internos, o que torna a situação insustentável”, declarou. Bethrose lembrou que além da superlotação ainda há falta de estrutura e de profissionais para atender aos adolescentes. “A realidade é que os adolescentes passam um período e ganham liberdade, mas acabam voltando aos centros porque não foram recuperados”, disse.
A parlamentar relatou as ações que vem sendo realizadas pela Comissão da Infância e Adolescência com visitas técnicas acompanhadas de autoridades, requerimentos para melhorias de estruturas dos centros de acolhimento e recuperação e a realização de audiências e reuniões com profissionais ligados ao setor. “Mas precisamos trazer o tema com mais constância ao plenário para buscarmos juntos as melhores soluções”, pediu.
Em aparte, a deputada Dra. Silvana (PMDB) fez um reconhecimento público da atuação da deputada Bethrose à frente da Comissão e informou que dará entrada a requerimento de audiência pública para a valorização da família como agente transformador da sociedade.
HS/JU