O projeto de Requião, que deve entrar na pauta de votação do Senado nos próximos dias, propõe que seja garantida à pessoa ofendida a divulgação da resposta gratuita. No entanto, se o veículo fizer a retratação espontânea, o direito ao exercício de resposta será negado. O prazo para o direito de resposta é de 60 dias e deverá ter o mesmo destaque da ofensa.
Para Ely Aguiar, é preciso reestruturar a legislação brasileira em relação ao direito de resposta nos meios de comunicação, sem cercear a liberdade de imprensa no País. “A liberdade de imprensa é o que há de mais sagrado em um País que vive esse momento gracioso que nós estamos vivendo, que é a liberdade. E a liberdade de expressão não pode ser, em hipótese nenhuma, censurada”, considerou.
Em aparte, o deputado Ferreira Aragão (PDT) destacou a importância da responsabilidade com a publicação de matérias jornalísticas. “O que o jornalista precisa ter é vergonha na cara, ter responsabilidade com aquilo que fala”, disse.
O deputado Antonio Carlos (PT), por sua vez, considerou que o direito de resposta precisa ser regulamentado. “O que o senador está propondo não é o cercear, não é calar a boca da imprensa, mas a regulamentação do direito de resposta”, disse o petista.
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