Segundo ele, “o Ceará vive seu pior momento no que diz respeito à segurança pública”. Como sugestão para “amenizar a crescente violência no Estado”, Ely informou que irá encaminhar ao senador Eunício Oliveira (PMDB-CE) um projeto de indicação de sua autoria “para que o apresente nacionalmente”. O projeto, conforme ele explicou, trata da inutilização de armas apreendidas pela Polícia Civil Estadual. “Assim teremos a garantia de que as armas não voltarão às mãos dos bandidos, dando, assim, abertura para mais atos de violência”, argumentou.
Para o parlamentar, as políticas de segurança atuais “não estão funcionando”. “Foram investidos, ano passado, R$ 1,4 bilhões de reais e esse dinheiro está saindo pelo esgoto. Nem o Ronda do Quarteirão atende mais às ligações, fato atestado pelos jornais e pela população”, argumentou.
Em aparte, os deputados Antonio Carlos (PT) e Paulo Facó (PTdoB) também alertaram para a questão. Segundo Antonio Carlos, a situação dos municípios do Interior também “não é das melhores”. Já Paulo Facó entende que a prioridade deve ser o investimento em cultura e educação. “Se investíssemos mais nessas duas áreas, com certeza não estaríamos vivenciando esse péssimo momento na segurança pública”, disse.
Já o deputado Augustinho Moreira (PV) reconheceu o aumento da violência, mas lembrou “que o Governo não está omisso e a Polícia não está inerte”. “Os contingentes policiais estão aumentando. No programa do deputado Ely vemos a Polícia realizar o trabalho dela todos os dias, prendendo bandidos e fazendo justiça. Temos que reconhecer isso também, não podemos vir à tribuna só para criticar”, ponderou.
PE/CG